Sem pressa, deambulei nas tuas costas...
Alternando a pressão que os dedos exerciam na tua pele,
percorri-te, generosamente...
E ali permaneci... demoradamente...
Sentindo-te inteiramente relaxado, trilhei a tua nuca...
cabeça
braços
mãos
desci...
Nas tuas coxas, perdi-me por instantes...
Recuperando a razão, executei um pole dance com as mãos... nas tuas pernas...
... lentamente... até aos pés!
Já te disse que não tinha pressa?!
Percebeste!
Resististe!
Recomecei...
Quebraste-te!
Volveste-te!
Renunciei...
Envolvi-me no teu abraço...
dei-te a minha boca... que tomaste com a tua!
Refúgios luxuriosos e ávidos de uma obstinada vontade!
Corpos fundidos, pegados... sorvendo a libido solta do nosso querer...
... gestos que aglutinam suores... essências frutadas que saltam dos nossos poros...
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