quarta-feira, 26 de janeiro de 2011




Ultimamente eu ando olhando minhas fotos antigas de infância. Começo a pensar onde foi parar aquele brilho nos olhos, aquele sorriso leve e sincero. Reconheço, então, que deixei tudo isso ser levado pelas decepções e pela frieza das pessoas. Cresci acreditando que não era possível viver sem ter sonhos. Talvez aquela criança já não exista mais. Passo os dias tentando não desistir de mim mesma; tentando retomar o brilho dos olhos e a sinceridade do sorriso. Hoje, eu tenho olhos vermelhos de quem chora por sonhos destruídos e sorriso frio de quem não confia em mais ninguém.


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