segunda-feira, 27 de setembro de 2010


Não sou doce... mas sei adoçar.
Não sou amável.... mas sei agradar.
Não sou menina... mas sei brincar.
Não sou insegura... mas posso ficar.
Não tenho dúvidas... tenho exclamações.
Não me encanto com pouco... mas no pouco que me der posso te encantar.
[é preciso mais que belos olhos para isso]

Não guardo comigo o que quero que você saiba.
Digo nas entrelinhas [e linhas] tudo que é seu.
Direta ou indiretamente você entende.
Se ficar na dúvida, provavelmente essa foi minha vontade.

Não escrevo pela literatura.
Escrevo por que penso [sinto] MUITO e preciso me despedaçar.
Minhas loucuras não são loucuras... minha esquizofrenia não é poética.

Sou intensa.
Mergulho no que desejo [e os desejos são muitos].
Minha lógica pode não ser inteligível, mas talvez aí esteja a inteligência.

Deixo rastros de mim e em mim, como um mapa, para que você leia em [com] todos os sentidos.
Não fui feita para fazer sentido e sim para te fazer sentir.

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